quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Perdas no Esporte a Motor

No primeiro dia de Maio de 1994, quando eu tinha apenas 11 anos de idade, senti profundamente o que é a dor da perda de uma referência no esporte em que admirava e admiro até hoje, mais especificamente, no esporte a motor. Morria naquele dia Ayrton Senna da Silva, um ícone do automobilismo, alguém que se tornou uma lenda pelos grandes feitos que realizou dentro do esporte que praticava. E talvez sua morte foi justamente o que o tornou uma lenda, pois morreu fazendo aquilo que mais gostava, aquilo em que buscava a excelência, talvez a perfeição.

Coloquei o que senti aqui por ser algo de certa forma estranho, difícil de definir e de acreditar. Creio que muitos de vocês, leitores do blog da H2O||MotorSports, deve ter sentido essa mesma sensação de que parecia mentira. Era quase um ritual: domingo, macarrão com frango e Ayrton Senna na tela tv dando show de pilotagem.

Esta semana me lembrei dessa sensação quando assistia a última etapa da temporada de 2011 da Fórmula Indy. Um trágico acidente envolvendo 15 carros fez uma vítima fatal: Dan Wheldon faleceu após o acidente na pista de Los Angeles. Quando foi dado a notícia, aquela mesma sensação de 17 anos atrás apareceu. E o que me incentivou a escrever este post foi saber da morte de outro piloto: Marco Simoncelli da MotoGP.

Não quero falar sobre nenhum dos dois acidentes em si, pois já existem muitos sites e veículos de notícia onde se poderá encontrar detalhes sobre isso. Quero apenas deixar registrado primeiramente as nossas condolências às famílias, parentes, amigos e fãs destes dois pilotos. Que O Consolador, o Espírito Santo de Deus, esteja consolando a todos por essas perdas.

Além disso, compartilho este sentimento que deve ser comum aos fãs do automobilismo: quando percebemos o quão perigoso é o esporte a motor, de tal forma a nos sentimos incapazes de fazer qualquer coisa diante destes fatos que ocorrem, mas que, ainda assim, persistimos em alimentar o nosso amor por este esporte. E é em nome desse amor que escrevo este post, pois seja no mundo real, seja no virtual, somos todos apaixonados pelo automobilismo. E, apesar de tudo isso, destes fatos cheios de ironia, continuo amando o esporte a motor, a velocidade, a arte de pilotar e sei que não estou sozinho nesse sentimento.



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